sábado, 17 de agosto de 2013

Marketing pessoal. Ter ou não ter, eis a questão.

Existem três tipos de pessoas:

1ª: as que fazem as coisas acontecerem;
2ª: as que ficam observando o que acontece;
3ª: e as que “ficam se perguntando o que aconteceu.”


Jota é um profissional dedicado, eficaz e prestativo. Todos os gerentes da empresa o adoram. Se quiser algo bem feito e rápido, basta falar com o Jota. Dentre as qualidades que Jota se orgulha de ter, está a humildade. Nas reuniões do departamento quando um gerente elogia o desempenho de Jota, ele se ergue e em alto e bom tom diz “não fiz mais do que minha obrigação". Por outro lado, entra ano e sai ano, Jota está na mesma função, com os mesmos rendimentos, apenas corrigidos pelos dissídios de sua categoria. Sua humildade não permite que reclame, mas já foi engasgado para casa depois de ver colegas serem promovidos e que, em sua opinião, eram menos competentes do que ele.
O problema de Jota é semelhante ao daqueles sanduiches que você come na cantina da sua tia e que são muito melhores do que tudo quanto é sanduiche que você conhece, incluindo os do Mac Donalds. O que falta então para que os sanduiches da sua tia e gente como Jota possam decolar e fazer sucesso?





O segredo da Mac Donalds está além das receitas e do processo envolvidos no preparo de seus sanduiches. Somente para citar dois desses segredos, a empresa possui uma marca forte, quem nunca viu os dois anéis dourados? Segundo, possui uma estratégia de marketing de posicionamento altamente agressiva junto ao seu público alvo, para o qual vende coisas como agilidade, modernidade, saúde e atualização constante. Se você viu alguns dos últimos comerciais da marca, deve ter percebido que o foco agora é, também, em comidas saudáveis e politicamente corretas, como saladas e pratos equilibrados.
Para ter sucesso na carreira, os profissionais precisam desenvolver marcas pessoais que os diferenciem da multidão de concorrentes, igualmente capacitados, do ponto de vista técnico. Isso significa que além de ser tecnicamente apta a pessoa precisa desenvolver e ser capaz de exercer, no mundo real, social ou profissionalmente, outras habilidades. Dentre elas a de se relacionar, comunicar e interagir com outras pessoas, de diferentes áreas técnicas, culturas, costumes e crenças. Por isso, o mercado de trabalho ser tão seletivo nas contratações. Muitas vezes as dinâmicas de grupo utilizadas nos processos seletivos têm pesos muito maiores do que a óbvia constatação técnica. Ou seja, além de ser bom naquilo a que se propõe, a pessoa dever ser capaz de “parecer que é”. Em outras palavras, deve demonstrar o que é, comportamental, relacional e na comunicação.
O “marketing pessoal” é uma ferramenta importantíssima na vida de uma pessoa. Mas, como todo modismo oportunista, tem sido alvo de muitas críticas e também de muito interesse, este, devido ao lado ético envolvendo a questão. A frase “É puro marketing” possui um pejorativismo nocivo, como se marketing fosse algo ruim. Não, o marketing em si não é ruim. O que pode torná-lo ruim, como a qualquer outra coisa, é o uso que se faz dele. No que tange ao marketing pessoal, muita gente acredita que ao se lançar mão dele perde-se a naturalidade e a espontaneidade. Voltemos ao exemplo dos sanduiches de sua tia e aos do Mac Donalds. Se sua querida tia possuísse as estratégias de marketing e de posicionamento de marca que o Mac Donald possui, certamente ela estaria fazendo seus deliciosos sanduiches para milhões de pessoas e, claro, muito, mas muito mais rica. Isso não a tornaria mais ou menos ética, mas sim, do ponto de vista empresarial, uma pessoa muito mais bem sucedida. Agora pense no Jota, o que ele poderia aprender com essa história?


Jota é o tipo de pessoa que acredita que basta fazer o que deve ser feito e pronto, ele faz a sua obrigação. Certo, nada mais do que isso. Portanto, nada mais comum do que ficar no lugar em que sempre esteve. Nas reuniões os colegas falam do que fizeram e do que ainda pretendem fazer, apresentam idéias e discutem projetos, Jota sempre pergunta em que pode ajudar, basta dizer o que fazer que o resto é com ele. As empresas não gostam desse tipo de gente que fica somente no basicão. Se você olhar para os rituais de acasalamento de uma infinidade de espécies de aves e mamíferos notará que a fêmea escolhe como parceiro aquele que possua alguns atributos, além dos básicos, que são os de ser da mesma espécie e macho. Além disso, ele deve ser forte, bonito, vistoso e, em muitos casos deve ser capaz de impressionar pela dança, pela beleza ou vencendo uma luta com um oponente igualmente bom nesses quesitos todos. É o marketing da perpetuação, afinal, que mãe quer um filhote chinfrim?
Então que atributos são fundamentais para desenvolver um bom marketing pessoal? Primeiro é bom que se tenha um objetivo de vida bem formulado, que englobe as áreas básicas relacionadas aos aspectos inerentes à pessoa, como cuidados da imagem, da saúde, etc.; convivência familiar; aspectos pertinentes à carreira e profissão; ao mundo social; às finanças e ao patrimônio; ao aprendizado constante, ou autodesenvolvimento e, claro, a autonomia pessoal, um dos pontos muito fracos de Jota. Além disso, há alguns pontos de consenso no mercado de trabalho que abrange funções como a de recepcionista a executivos:

Habilidades de Planejamento e de Realização: saber onde se está e aonde se pretende chegar. Estabeleça seus objetivos pessoais e profissionais, elenque suas metas nas diversas áreas de sua vida e, através do desenvolvimento das demais habilidades coloque seu plano em ação.

Habilidades Emocionais: Seja uma pessoa otimista e bem-humorada. Ninguém gosta de rabugentos, aqueles profissionais cuja presença faz murchar até o pequeno cacto ao lado da mesa. Pessoas otimistas e bem humoradas proporcionam um ambiente agradável e irradiam bem- estar a todos à sua volta.

Habilidades de Sistematização: saber o que está fazendo e porque está fazendo, ter visão holística do sistema no qual se está inserido e movimentar-se nele para torná-lo melhor, através de sua influência pessoal.

Habilidades de Liderança: saber tomar as rédeas da própria vida e ainda ser capaz de influenciar pessoas.  Significa se tornar um formador de opinião. 

Habilidades de Agregação: saber trabalhar em equipe e gerenciar conflitos. Ser capaz de agregar habilidades e somar essas capacidades no desenvolvimento de outras pessoas da equipe é o “algo a mais” que transformam suas habilidades e qualificações específicas no topo dos diferencias competitivos. Isso faz uma equipe coesa produzir mais, melhor e com maior satisfação. Se você for o elemento agregador já será uma das partes que tornam o todo maior do que a simples soma das partes.

Habilidades de Posicionamento: saber se valorizar é tão importante quanto apresentar bons resultados. De forma elegante e segura, faz bem aproveitar as oportunidades. Apresente os resultados e idéias tanto nos contextos formais, quanto nos informais. Faça e diga que fez. A modéstia em excesso pode ser um indicativo de baixa estima. Como você viu, a natureza odeia os tímidos. A vida social e profissional também.

Esta é apenas uma parte da receita do bolo. A lista é do tamanho de suas necessidades e desejos. Falta, portanto, o “modo de fazer”, que também é bem particular, dependendo de como cada pessoa esteja e de seus objetivos. Receitas prontas não existem ou, quando existem são suspeitas. Uma das formas de colocar isso tudo numa usina geradora é através da Programação Neurolinguística – PNL, por meio da participação num curso específico, de um programa de coaching ou de um plano personalizado por você, diante de um acervo de possibilidades. Lembre-se, conquistar uma posição de destaque na vida pode parecer simples, como seguir uma receita. Mas não é. Pessoas de sucesso só o alcançam depois de muto trabalho. Bem vindo ao mundo real.





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