terça-feira, 19 de março de 2013

JUSTIÇA ARBITRAL


Em Breve no MS





Noticia Pesquisada:

A ampliação do acesso à justiça pela arbitragem


23/jul/2003
A arbitragem como uma forma alternativa de solução de conflitos e de ampliação do acesso à justiça, à medida que a utilização do instituto possibilita maior celeridade e efetividade das decisões judiciais estatais.

sexta-feira, 15 de março de 2013

IR: veja alguns dos erros mais comuns que levam à malha fina

Não Cometa erros no IR 2013



Publicado no site: http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=841896 - dia 15/03/2013 as 13:28


Não é só sonegação que faz contribuintes caírem na malha fina. Erros ao lançar dados na declaração anual de ajuste do Imposto de Renda também podem fazer com que o contribuinte tenha de prestar ainda mais contas ao Fisco. Segundo um levantamento feito pela Confirp Consultoria Contábil, entre os equívocos mais comuns, está o lançamento de valores nas fichas de “Rendimentos Tributáveis” diferentes dos que foram relacionados nos informes de rendimento fornecidos pelas fontes pagadoras.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Ser Feliz ou ter razão !!!!


Analise por razoabilidade...

Por Claudio Araujo – Campo Grande – MS em 13/03/2013.








O Texto abaixo resume um pouco aquilo que não podemos esquecer... 

Muito interessante para pensar, o que queremos realmente em nossas vidas! 


terça-feira, 12 de março de 2013

7 dicas para abrir uma empresa com pouco dinheiro



COMECE CERTO: 





Quem vai abrir uma empresa usando apenas recursos próprios, sem contar com empréstimos ou investidores, precisa saber muito bem o que fazer com esse dinheiro. Nesse cenário, qualquer erro pode ameaçar não só o caixa mas também os planos de crescimento.
Esse caminho não é nada fácil, alerta o empreendedor Ilya Pozin, fundador da Ciplex, agência digital norte-americana voltada a startups e pequenas empresas. Em um artigo publicado no site da revista Inc, ele indica os sete passos para dar a largada gastando o mínimo possível e minimizar os riscos dessa estratégia.

1. Valide sua idéia
Como você sabe que sua ideia de negócio é boa? Não adianta perguntar a amigos e parentes, pois eles nem sempre terão uma resposta verdadeira. A melhor maneira de validar sua proposta é pedir a opinião de quem não vai ganhar nem perder com sua empresa: potenciais clientes ou empresários mais experientes.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Povo preocupado com a dívida ' não deve entrar em pânico'


DÍVIDAS 

Por Abbi Rouse





Os dois primeiros meses do ano novo pode ver um aumento no número das pessoas que procuram ajuda com suas finanças, umas reivindicações de peritos de indústria. 

De acordo com Heather Choudhary, um conselheiro de dívida de especialista no ramo de Bradford, de conselhos de cidadãos, as semanas após o período festivo, muitas vezes ver um aumento no número de pessoas preocupadas com as várias restrições em sua gestão de dinheiro. O representante chegou a dizer que as pessoas devem agora face à sua dívida, após financiamento Natal com os seus cartões de crédito. 

Ela disse que o telégrafo e Argus: "a primeira onda de pessoas entrando em contato conosco sobre a dívida é no final de Janeiro e fevereiro, quando as contas de cartão de crédito começam a chegar através de." 

Enquanto isso, os números revelam que 879 pessoas foram declarou falência no Tribunal do Condado de Bradford ao longo do ano passado, acima do 843 registrados em 2006. Em 2005, no entanto, os consumidores numeradas apenas 671. MS Choudary, em seguida, alegou que, em 2006, pessoas que tiveram problemas graves do dívida devida em algum lugar entre 20.000 libras e 25.000 libras. Este ano, no entanto, as pessoas que procuram aconselhamento têm a dívidas até 45.000 libras, afirmou o serviço de consultoria de dívidas. 

Esses números sugerem que exige pagamento em contas de serviço público, crédito pessoal, crédito ecartões de loja, mantimentos e outras despesas estão colocando uma quantidade crescente de pressão sobre os proprietários. 

"Não entre em pânico e enterrar a cabeça na areia é a primeira peça de conselhos que damos "para aqueles com preocupações sobre o encontro de sua responsabilidade financeira. Ela alegou que não há uma quantidade suficiente de conselhos monetária que as pessoas que podem estar preocupada com a possibilidade de fazer pagamentos de empréstimos e cartões de crédito podem acessar gratuitamente.

O trabalhador de conselhos de cidadãos acrescentado: "dívida nunca é apenas sobre dever dinheiro, está ligado ao luto, de emprego ou de relação de rupturas. Quando as pessoas estão em dívida sentem-se cheio de vergonha e fora de controle. As pessoas precisam ser tranquilizados que quando eles vêm para a mesa eles não vão ser julgados." 

Matt Barlow, executivo-chefe dos cristãos contra a pobreza, acrescentou: "Natal é, sem dúvida, um tempo de derrapagens para muitas pessoas em todo o Reino Unido e esta estatística suporta o testemunho de muitos clientes que ajudaram ao longo dos últimos. Ele também disse que a primeira coisa que aqueles que acham que agora estão em dificuldades financeiras, após a festa temporada "é não entrar em pânico". 

Ao procurar conselhos de gestão de dinheiro, britânicos que estão olhando para obter suas finanças volta na pista e chegar no vermelho, logo que possível podem desejar considerar aplicar para um empréstimo de consolidação da dívida. Este tipo de empréstimo pode ser particularmente útil para aqueles que lutam com custo de vida. Em pesquisa realizada pela Finanças Sainsbury no ano passado, as despesas diárias foram reveladas ao aumentaram em 4,2 por cento na semana entre outubro e novembro. 

Para os consumidores, a consolidação de débito pode ser um útil para mesclar várias restrições financeiras em um único reembolso de taxa baixa.


Fonte do artigo:
 http://www.ArticleSphere.com/article/People-worried-About-debt--should-not-Panic-/120771

sábado, 9 de março de 2013

UTOPIA...uma realidade

Viva a Utopia nas Empresas!




Bom, para que vocês entendam a minha "descoberta" vamos lembrar a definição de "utopia". Tudo começou quando o filósofo inglês Thomas Morus resolveu, em 1516, descrever um Estado ideal, um "país ideal em que tudo estaria organizado da melhor forma para a felicidade completa da população". Em palavras mais simples: uma quimera, uma fantasia, uma concepção irrealizável...Estava criada a Utopia, a Terra do Nunca, o país ou empresa-impossível.

Deixem-me explicar porque descobri que sou "utópico".

Sempre que um artigo meu é publicado, recebo dezenas de e-mails com manifestações elogiosas e gratificantes a respeito. Isso é muito bom, mas considero particularmente interessante quando esses e-mails relatam vivências dos remetentes que, de alguma forma, retratam situações abordadas pelos artigos descrevem repercussões e reações geradas por eles.

Fico muito feliz cada vez que recebo essas narrativas porque elas demonstram que, de alguma maneira, meus artigos estão levando muitos profissionais (e não só aqueles da área de recursos humanos) a refletir ou até a se posicionar — ainda que contra — a respeito dos conceitos e idéias que emito, que, para alguns, não passam de utopias.

Peço licença ao leitor para relembrar algumas dessas "utopias".

"Meireles: 70 anos, nosso mais novo funcionário" e "Com que idade você está velho para o mercado?" — Através desses e-mails, fiquei sabendo que muitos profissionais temporariamente desempregados, e com mais de 40 anos de idade, estão indo participar de processos seletivos levando no bolso (ou na bolsa) cópia daqueles artigos. Alguns cometem a extrema ousadia de, quando "reprovados", por causa da idade, exibir a página como uma forma de protesto mudo contra essa vergonhosa discriminação do mercado de trabalho. Perceberam? Para alguns profissionais que detêm o também temporário poder de escolher futuros colegas de trabalho, é utopia imaginar que um profissional com mais de 40 anos (!), ainda possa ser útil...

Outro caso: "A Integração gerencial e a paz corporativa".– "Hein? Diretores e gerentes colaborando entre si, com amizade e respeito – sem jogos de poder e puxadas de tapete? Utopia!!!!" Fazer o quê?

Mais um: "A empresa-sorriso", descrevendo organizações (uma, em particular) como "um lugar onde se trabalha feliz", um lugar onde há uma preocupação permanente com qualidade de vida, ética e felicidade? – "Ora, utopia"!

Também "O Fazedor de Sonhos" andou causando furor em algumas pessoas: "O que é isso, gente: um empresário que se empenha em transformar em realidade os sonhos dos colaboradores? Isso não existe! Não passa de uma baita utopia!".

E que história é essa de "O Discreto Charme da Simplicidade"? Como é que eu vou aparecer? Como é que meu ego vai se satisfazer? Como é que o meu poder vai ser notado e temido?– perguntaram certos gestores diante do artigo. Lóóóógo... é utopia essa história de simplicidade da liderança. Viva o salto alto e o autoritarismo!

Fiquei sabendo de outras reações, no mínimo curiosas. "Como assim? O ano em que o RH fez um Natal diferente"? Não dá pra ser diferente! O negócio é distribuir a Cesta de Natal, uns brinquedinhos para os filhos do pessoal e fazer um discurso dizendo que as pessoas são o nosso maior patrimônio e...chega! Mais do que isso é utopia!

"O poder e a gaveta do caixão"... —Aaaaah, essa não! Falar de igualdade numa empresa é utopia! Manda quem pode, obedece quem tem juízo! A propósito, você sabe com quem está falando?

Acreditem, ainda existem profissionais que pronunciam essa barbaridade. Ou agem como tal.

Qualidade de vida é frescura? 

Sabe o que andaram dizendo do "Qualidade de vida, gurus, caracóis e D.Judith" e do "O Stress é essencial para quem? Uma deslavada utopia!! Essa história de Qualidade de Vida é frescura! Pago bem, pago o dobro do mercado, mas com uma condição: sua família, a partir de hoje, tem o nome desta empresa. Sem essa de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ok? É pegar ou largar!. – Detalhe: tem gente que pega!...

Enfim, alguns profissionais acham que expressões como alegria, felicidade, bom humor, afetividade no trabalho, espiritualidade nas empresas — não passam de utopia!. Vou ficar por aqui antes que me acusem de estar fazendo propaganda dos meus artigos. Até porque não daria para comentar cada um dos meus mais de 50 textos "utópicos".

Eu só quero dizer uma coisa: triste de quem não sonha, de quem não acredita no impossível, não busca o diferente, não conhece a felicidade, não sorri. Melancólico quem esqueceu em algum canto escuro dentro de si a criança alegre e pura que um dia já foi, cheia de entusiasmo, de esperança, sem maldade no coração. Pena que depois de alguns anos, para alguns, essa criança fantástica se transformou numa gente-grande fria, calculista, egoísta e sem amor no coração.

Se for utopia imaginar que um dia os profissionais vão se entender, se respeitar e alegremente trabalhar juntos para o sucesso da empresa a que servem e, por extensão, para o bem estar de toda a comunidade, vamos ser utópicos, amigos.

Se for utopia acreditar na capacidade de renovação, resistência e motivação do Ser Humano, independente da idade, da cor, do sexo, das posses e da aparência e, sobretudo, respeitar e reconhecer o valor desse Ser Humano — então, pombas, vamos todos ser desbragadamente utópicos!

Certamente Deus foi utópico ao criar o Homem e imaginar para ele uma vida de dignidade, justiça, alegria, paz e amor. Mas nem por isso Ele deixou de criar nossa raça e é graças a essa divina utopia que estou escrevendo agora e você está me lendo.

Só peço uma coisa ao leitor: você até pode achar este artigo cheio de utopia, mas, por amor aos sonhos, não deixe que suas crianças usem essa palavra feia.

Fonte: Gestão de carreira -  Publicado no FOL : 20/02/08 

sábado, 2 de março de 2013

O Agente Funerário e a Morte

O Cuidado Presente Diante da Vida Ausente



A atualidade é marcada pela arte de fugir da morte, morre-se bem equipado, porém mal informado e solitário. A morte passou a ser sinônimo de fracasso e derrota e a dor da perda de um ente querido precisa ser escondida para não incomodar aos que não foram visitados pela morte.

E o que dizer das profissões que tem como trabalho uma demanda tão negada e temida pela sociedade? Assim como médicos, enfermeiros e demais profissionais da área de saúde, os agentes funerários também lidam com a morte. Os primeiros tentam evitar a chegada da morte, já no ofício dos agentes funerários é a partir da morte que começa sua rotina de trabalho.

Em uma sociedade, cuja cultura não suporta a dor da perda e tem na morte sua maior inimiga, é comum a desvalorização e até a repulsa em relação aos trabalhadores que lidam com ela. Os agentes funerários são profissionais que lidam com a morte, com o corpo morto, com a dor dos familiares e muitas vezes são os primeiros a terem contato com a cena da morte e com as primeiras reações dos que são afetados pela perda.

A morte e seu em torno fazem parte do seu ofício. O presente estudo tem como objetivo compreender os sentidos, significados e implicações para o agente funerário ao lidar com a morte em seu cotidiano de trabalho a fim de contribuir com pistas capazes de orientar uma atenção voltada para o cuidado a esses profissionais.

Esta sendo realizada uma pesquisa qualitativa ancorada no referencial teórico da Hermenêutica Gadameriana para produção e interpretação das narrativas. Optamos por usar três estratégias metodológicas para coleta de dados: entrevista em profundidade com roteiro, oficina com utilização de “cenas” projetivas e observação do tipo etnográfico.

Até o momento presente foram realizadas todas as entrevistas e oficinas e iniciado o processo de observação. Os participantes da pesquisa foram nove agentes funerários de duas agências funerárias da cidade de Natal. A análise das narrativas está em andamento, no entanto, foi possível constatar inicialmente a presença do imaginário social de interdição sobre o tema da morte convivendo com os sentimentos oriundos de sua presença na vida pessoal e a tentativa de naturalização do lidar com a morte, já que esta faz parte do ofício dos participantes. Por sua vez, ser agente funerário não é uma motivação profissional; o lidar com o corpo morto exige enfrentamento para desmistificar a morte e um aprendizado com os fluidos, permeados por sentimentos e associações negativas que giram em torno do tabu do corpo e, nesse caso, também da morte; lidar com a dor dos familiares e com os desejos de contribuir para amenizar tal dor cuidando bem do defunto, embelezando-o, e lidar com o olhar social que desvaloriza esse ofício fazem parte dos desafios cotidianos desses profissionais.

Tais dados nos possibilitaram insinuar um desenho de eixos temáticos que para se desdobrarem nas categorias que vão compor os capítulos de diálogo com os resultados desta pesquisa, necessitarão do término da análise e das contribuições advindas do segundo seminário de qualificação. São eles: 1- concepções sobre a morte; 2- concepções sobre a morte enquanto oficio; 3- morte na vida pessoal e profissional: sutilezas e conseqüências desse encontro. 4- “ser agente funerário”: 4.1 a profissão que não se escolhe, 4.2 - olhar do outro; 5- O cotidiano com o defunto: 5.1 o corpo morto, 5.2 os familiares; 6- Ser agente funerário: re-significados de um ofício com a morte. Por fim, o presente trabalho ao dar voz aos agentes funerários, poderá nos possibilitar compreender melhor esse ofício, as possíveis dores que o envolve e as necessidades de cuidado desses trabalhadores.


Data de Publicação:  4/3/2011    Fonte: www.sigaa.ufrn.br Fonte Secundariahttp://www.funerariaonline.com.br/Dicas/Default.asp?idnews=7341

sexta-feira, 1 de março de 2013

Pouco planejamento aumenta mortalidade de empresa

Vontade de trabalhar, capital e sonho com próprio negócio não são suficientes para ter empreendimento bem sucedido

Juliana Kirihata, iG São Paulo
Quando resolveram investir em uma loja de móveis planejados, os futuros empreendedores da família Macedo não sabiam ao certo quais dificuldades iriam enfrentar. Inexperiente, a família tentou ampliar sua ação no mercado e abriu quatro outras unidades nos três primeiros anos. A ideia, porém, resultou em prejuízo, e as lojas SCA - três na capital paulista, uma em Santo André e outra em Belo Horizonte, em Minas Gerais - , tiveram de ser revendidas em 2005. “Faltou um plano de negócios”, afirma Eduardo Macedo, o sócio do empreendimento.


Assim como os Macedo, muitos têm o sonho de um empreendimento próprio destruído logo nos primeiros anos de funcionamento. Segundo dados do Sebrae-SP, 27% das empresas não passam do primeiro ano de vida. No quinto ano, a taxa de mortalidade chega a 62%. Só em São Paulo, a perda de recursos investidos chega a R$ 2 bilhões por ano. A falta de planejamento prévio, de acordo com especialistas, é uma das principais causas do fracasso das pequenas empresas. “Como a pequena empresa não faz pesquisa, os riscos são muito maiores”, afirma Ricardo Tortorella, diretor do Sebrae-SP.
Um plano de negócios deve ter informações detalhadas sobre o ramo de atuação da empresa, os produtos e os serviços que ela irá oferecer, os clientes, os concorrentes, os fornecedores e seus pontos fortes e fracos. Para Luis Vasco Elias, especialista em reestruturação de empresas da consultoria Deloitte, além de traçar o plano, é importante também inovar. “O mercado muda muito rápido", diz. "É preciso procurar se reinventar o tempo inteiro, rever o plano de negócios a cada ano”.
Funcionários devem ter qualificação
Outro fator que dificulta a sobrevivência das empresas é a contratação de funcionários não qualificados. “Às vezes, contratar conhecidos e familiares dificulta muito”, diz Eduardo Macedo, por experiência própria. O treinamento pode ser a chave para evitar problemas com profissionais com pouca capacitação. “É fundamental capacitar funcionários, o que não significa mandar o profissional fazer cursos nos Estados Unidos”, afirma Elias. "Uma palestra na empresa, por exemplo, pode ser bastante produtiva."
Além dos funcionários, os donos do negócio também devem se preparar para enfrentar os desafios. De acordo com Tortorella, a mortalidade das empresas pode cair de 27% para cerca de 9% no primeiro ano de vida quando os responsáveis fazem um curso como o Empretec, oferecido pelo Sebrae. “O conhecimento está disponível no mercado”, diz.
Opções de crédito
Segundo Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da empresa de pesquisa Serasa Experian, mesmo com um plano de negócios bem definido e um grupo de funcionários qualificados, o empresário precisa ainda vencer o obstáculo da obtenção de crédito. “É preciso ter um programa que dê capacidade para as empresas ficarem mais fortes”, diz.
Para ele, a maioria dos novos empreendedores erra ao misturar as finanças pessoais com os gastos da empresa. Cerca de 60% dos empreendedores usam recursos próprios para abrir o negócio. Segundo Tortorella, as condições para obtenção de crédito estão melhorando. “O sistema financeiro está passando a olhar o pequeno negócio como um grande negócio”, afirma. Para ele, no entanto, o excesso de burocracia e a falta de comunicação ainda são empecilhos. “Os governos fazem esforços para disponibilizar o crédito, mas as pessoas não sabem que ele existe”, diz.

Cemitérios - a origem


  
"Esta a morte perfeita, nem lembranças,
nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso..."

(Venha ver o pôr-do-sol - Lygia Telles)

Aconteceu no mundo inteiro, um fenômeno curioso no final do século XVII. Por medida sanitária os sepultamentos passam a realizar-se em área aberta, nos chamados campos-santos ou cemitérios secularizados.
Isto já não era novidade, japoneses, chineses, judeus e outros povos já traziam tradicionalizada a inumação a "céu aberto". Os protestantes também, em muitos países o faziam. A mudança afetou principalmente os povos de predominância católica. No Brasil, o enterro fora da igreja era reservado aos não-católicos, protestantes, judeus, muçulmanos, escravos e condenados, até que por lei, inspirada na correlação que se fez entre a transmissão de doenças através dos miasmas concentrados nas naves e criptas das igrejas, se instalaram os campos de sepultamento ensolarados.
Um outro motivo, que embora não diga respeito a realidade brasileira merece ser citado, diz respeito a laicização do Estado e sua separação da Igreja. Um exemplo digno de nota é o caso do Père Lachaise de Paris, que apesar de receber o nome de um padre católico abriga tanto pessoas de várias religiões quanto não-religiosos, sendo um dos dos primeiros cemitérios laicos e também um dos mais famosos do mundo.
A urbanização acelerada e o crescimento das cidades é também uma importante razão para a criação dos cemitérios coletivos a céu aberto, visto que o crescimento populacional desenfreado não permitia mais o sepultamento em capelas e igrejas, que já não comportavam o aumento da demanda.
Numa primeira impressão o fato parece ter explicação simples, mas quando se atenta para o resultado ocorrido, sobre mais de um século, estudando-se o fantástico derrame de fortunas nas construções tumulárias pomposas, dos abastados de cada cidade, quando se verifica a diferença de comportamento entre a sepultura de igreja e a de construção livre arbitrada pela fantasia do usuário, e também quando se considera a história social e cultural do mesmo período, então se percebem outras razões no fenômeno. Não foi somente uma questão do ponto de vista higiênico, ou seja, uma razão metade prática e metade científica (e também política e social), da sociedade oitocentista. Se esta mudança acontecesse apenas por esse motivo, os cemitérios católicos em descampados teriam permanecido sóbrios e padronizados do mesmo modo que os erigidos por irmandades em mausoléus coletivos, ou como os de outras religiões.
A simplicidade dos padrões tradicionais e primitivos continuou caracterizando a sepultura coletiva enquanto o fausto e a arrogância da tumulária individual se desenvolveu espantosamente. Portanto, a verdadeira razão da grande mudança de atitude e gosto já existia há longos tempos no anseio de monumentalizar-se perante a comunidade. Era e sempre foi o desejo dos mais abastados, distinguir-se através de uma marca perene, de um objeto de consagração - o túmulo - pela atração de comparar-se aos grandes personagens da História, sem a menor cerimônia, incluindo nesta leva os soberanos, os faraós, os reis, os papas e os príncipes, que mereceram sepulcros diferenciados dos demais.
Há de fato túmulos monumentais de papas de acordo com a pompa de cada época, contudo sempre integrados à construção da igreja. Há papas que não restaram por virtudes, e sim pela eventualidade do valor artístico, ou monumental de seus túmulos. De qualquer modo, erigia-se a igreja como bem público, integrada ao uso coletivo, e nela se fazia a sepultura do seu doador e benfeitor...
Entretanto em muitas igrejas, originalmente levantadas para serem o jazigo do doador, este descansa sob uma lápide que nem perturba o nível do chão.
A arte tumulária varia com a data, acompanha cada estilo de época, e de região, e jamais sonega o caráter, a espiritualidade do meio em que ocorre. Sob tal prisma, isto é, tomando-se a arte tumulária como representativa desses atributos, podemos entender as estruturas sociais e culturais dos meios, mesmo quando tal se acha restrita a uma parcela da população. Aliás tal restrição relaciona-se diretamente com o tipo de economia da sociedade, estando deste modo a arte cemiterial condicionada a fatores de caráter sociológico, econômico e cultural.

Texto original de Beatrix Algrave
Extraído e adaptado de www.beatrix.pro.br

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